Crescer nos mercados emergentes - Logística & Transportes Hoje
Artigo Logística & Transportes Hoje | Março e Abril 2015
Em Portugal, o mercado mexe sobretudo ao nível do software que promove a mobilidade, das soluções integradas que favorecem a simplicidade de processos e da opção de "Software as a Service - SaaS". Mas o que está potenciar o crescimento são os mercados emergentes onde as soluções de gestão de armazéns ainda têm muito para crescer. Não há fornecedor de soluções de gestão de armazéns que não tenha os olhos postos lá fora.
Rafaela Fonseca, Business Manager na ARTVISION falou à Logística e Transportes Hoje sobre a oferta da empresa para a área da logística.
"Para Rafaela Fonseca, Business Manager ARTSOFT (BMA) da ARTVISION, são dois os principais desafios na implementação de soluções de gestão de armazéns: a integração de processos logísticos no software e correta definição de regras que permitem uma otimização dos recursos internos dos clientes e a adaptação dos operadores à tecnologia disponibilizada que, muitas vezes, primeiro se "estranha mas depois se entranha".
"Atualmente a expedição de uma encomenda, a rotatividade de uma determinada referência, ou necessidades de reposição dependem maioritariamente do software de gestão. Este paradigma faz com que as empresas possam expandir a sua capacidade logística, diminuir tempos de entrega e reforçar a sua posição no mercado com maior facilidade do que se tiverem os processos a serem controlados manualmente", explica. As soluções com maior procura na ARTVISION são as baseadas no software de gestão ARTSOFT (com a componente de gestão de stocks, armazéns e suportes logísticos), as soluções móveis de inventariação e picking e as plataformas de Business Intelligence e Cloud Backup. "Uma ferramenta de Business Intelligence permite analisar com facilidade toda a informação necessária para que seja possível tomar decisões rápidas, informadas e objetivas, para além da possibilidade de projeção de vários cenários, com a ferramenta "What If"", explica Rafaela Fonseca.
Em Portugal, o mercado mexe sobretudo ao nível do software que promove a mobilidade, das soluções integradas que favorecem a simplicidade de processos e da opção de "Software as a Service - SaaS". Mas o que está potenciar o crescimento são os mercados emergentes onde as soluções de gestão de armazéns ainda têm muito para crescer. Não há fornecedor de soluções de gestão de armazéns que não tenha os olhos postos lá fora.
Rafaela Fonseca, Business Manager na ARTVISION falou à Logística e Transportes Hoje sobre a oferta da empresa para a área da logística.
"Para Rafaela Fonseca, Business Manager ARTSOFT (BMA) da ARTVISION, são dois os principais desafios na implementação de soluções de gestão de armazéns: a integração de processos logísticos no software e correta definição de regras que permitem uma otimização dos recursos internos dos clientes e a adaptação dos operadores à tecnologia disponibilizada que, muitas vezes, primeiro se "estranha mas depois se entranha".
"Atualmente a expedição de uma encomenda, a rotatividade de uma determinada referência, ou necessidades de reposição dependem maioritariamente do software de gestão. Este paradigma faz com que as empresas possam expandir a sua capacidade logística, diminuir tempos de entrega e reforçar a sua posição no mercado com maior facilidade do que se tiverem os processos a serem controlados manualmente", explica. As soluções com maior procura na ARTVISION são as baseadas no software de gestão ARTSOFT (com a componente de gestão de stocks, armazéns e suportes logísticos), as soluções móveis de inventariação e picking e as plataformas de Business Intelligence e Cloud Backup. "Uma ferramenta de Business Intelligence permite analisar com facilidade toda a informação necessária para que seja possível tomar decisões rápidas, informadas e objetivas, para além da possibilidade de projeção de vários cenários, com a ferramenta "What If"", explica Rafaela Fonseca.
A Lei de Moore faz 50 anos (mas pode não durar muito tempo)
Duplicar a capacidade dos processadores a cada dois anos. A previsão feita pelo co-fundador da Intel em 1965 tem sido posta à prova pela evolução da tecnologia, mantendo-se válida ao fim de 50 anos. Mas tudo indica que não aguenta mais uma década.
Já no início deste século Andy Grove, presidente da Intel, avisava que a lei definida pelo seu antecessor poderia estar a esgotar-se devido a um problema de perda de energia.
A verdade é que até agora a previsão de que a densidade dos processadores iria duplicar a cada dois anos se mantém inquestionável, e que o 50º aniversário da publicação da investigação na Electronics Magazine, não sofreu desgaste com a inovação tecnológica dos últimos anos.
A evolução constante dos semicondutores tem ajudado a impulsionar toda a indústria de computadores, e à medida que os processadores se tornam mais eficientes a miniaturização permite também que se tornem mais pequenos e eficientes em termos energéticos.
As conquistas nos processadores estenderam-se a muitas áreas para além dos computadores, como os telemóveis, carros e muitos outros equipamentos que hoje se tornam mais inteligentes, como explica Gordon Moore.
A capacidade de reduzir o número de transístores no mesmo espaço está porém limitada pelas leis da física e a própria Intel já o admitiu.
A empresa que tem liderado o mercado de processadores nas últimas décadas tem vindo a investir nos processos de fabrico de 14 nanómetros, uma melhoria face aos anteriores 22 nanómetros, que está a ser abandonado. Tudo indica que a Intel conseguirá chegar aos 10 nanómetros no próximo ano e que está já a trabalhar na redução aos 7 nanómetros, que pode estar a funcionar ainda em 2018.
Assumindo a evolução a cada dois anos prevista na Lei de More, os 5 nanómetros podem ser conseguidos em 2020, com comercialização em 2022, e há muito quem assinale que este será o fim da miniaturização, ainda antes da lei determinada por Gordon Moore atingir os 60 anos.
A substituição do silício atualmente usado nos processadores por outro tipo de material, como o grafeno, pode ser um dos caminhos.
O vídeo que reproduzimos abaixo explica o processo de fabrico de 14 nanómetros e as palavras de Gordon Moore sobre a evolução dos semicondutores e o futuro da indústria.
Fonte: SAPO Tek
Já no início deste século Andy Grove, presidente da Intel, avisava que a lei definida pelo seu antecessor poderia estar a esgotar-se devido a um problema de perda de energia.
A verdade é que até agora a previsão de que a densidade dos processadores iria duplicar a cada dois anos se mantém inquestionável, e que o 50º aniversário da publicação da investigação na Electronics Magazine, não sofreu desgaste com a inovação tecnológica dos últimos anos.
A evolução constante dos semicondutores tem ajudado a impulsionar toda a indústria de computadores, e à medida que os processadores se tornam mais eficientes a miniaturização permite também que se tornem mais pequenos e eficientes em termos energéticos.
As conquistas nos processadores estenderam-se a muitas áreas para além dos computadores, como os telemóveis, carros e muitos outros equipamentos que hoje se tornam mais inteligentes, como explica Gordon Moore.
A capacidade de reduzir o número de transístores no mesmo espaço está porém limitada pelas leis da física e a própria Intel já o admitiu.
A empresa que tem liderado o mercado de processadores nas últimas décadas tem vindo a investir nos processos de fabrico de 14 nanómetros, uma melhoria face aos anteriores 22 nanómetros, que está a ser abandonado. Tudo indica que a Intel conseguirá chegar aos 10 nanómetros no próximo ano e que está já a trabalhar na redução aos 7 nanómetros, que pode estar a funcionar ainda em 2018.
Assumindo a evolução a cada dois anos prevista na Lei de More, os 5 nanómetros podem ser conseguidos em 2020, com comercialização em 2022, e há muito quem assinale que este será o fim da miniaturização, ainda antes da lei determinada por Gordon Moore atingir os 60 anos.
A substituição do silício atualmente usado nos processadores por outro tipo de material, como o grafeno, pode ser um dos caminhos.
O vídeo que reproduzimos abaixo explica o processo de fabrico de 14 nanómetros e as palavras de Gordon Moore sobre a evolução dos semicondutores e o futuro da indústria.
Fonte: SAPO Tek
Inquérito vai averiguar concorrência do ecommerce na Europa
A Comissão Europeia quer dar mais um passo no combate às barreiras que fazem com que o comércio eletrónico ao nível da UE não descole. Um inquérito pode ser uma das próximas medidas.
A proposta é da comissária Magrether Vestager, que a anunciou numa conferência em Berlim e que conta apresentar a proposta nas próximas semanas. O objetivo do inquérito é identificar problemas e encontrar as melhores respostas para direcionar as medidas europeias nesta área, prosseguindo com os objetivos de criação de um mercado único.
Os dados revelam que os europeus recorrem cada vez mais ao comércio eletrónico – em 2014 metade da população europeia usou este canal para fazer compras - mas as transações transfronteiriças continuam a crescer lentamente: só 15% dos europeus compram online fora do seu país e dentro da UE no ano passado.
As barreiras linguísticas, as preferências dos consumidores e as diferenças que ainda existem na legislação dos vários países serão as principais explicações para que os europeus não comprem online noutros países da UE.
Estes problemas estão bem identificados, mas a CE teme que não sejam os únicos a bloquear o desenvolvimento do mercado e aponta suspeitas de que algumas empresas "podem estar a tomar medidas para restringir o comércio eletrónico transfronteiras", detalha um comunicado. Bloquear o acesso a utilizadores de outros países ou criar barreiras à utilização de cartões de crédito estão entre as práticas a apurar.
Fonte: SAPO TEK
A proposta é da comissária Magrether Vestager, que a anunciou numa conferência em Berlim e que conta apresentar a proposta nas próximas semanas. O objetivo do inquérito é identificar problemas e encontrar as melhores respostas para direcionar as medidas europeias nesta área, prosseguindo com os objetivos de criação de um mercado único.
Os dados revelam que os europeus recorrem cada vez mais ao comércio eletrónico – em 2014 metade da população europeia usou este canal para fazer compras - mas as transações transfronteiriças continuam a crescer lentamente: só 15% dos europeus compram online fora do seu país e dentro da UE no ano passado.
As barreiras linguísticas, as preferências dos consumidores e as diferenças que ainda existem na legislação dos vários países serão as principais explicações para que os europeus não comprem online noutros países da UE.
Estes problemas estão bem identificados, mas a CE teme que não sejam os únicos a bloquear o desenvolvimento do mercado e aponta suspeitas de que algumas empresas "podem estar a tomar medidas para restringir o comércio eletrónico transfronteiras", detalha um comunicado. Bloquear o acesso a utilizadores de outros países ou criar barreiras à utilização de cartões de crédito estão entre as práticas a apurar.
Fonte: SAPO TEK