Ao que tudo indica a tecnológica que desenvolve o mais utilizado motor de busca do mundo está a preparar uma entrada feroz no comércio eletrónico. Conseguirá a Google fazer mossa na Amazon?

Foi o próprio chairman da Google, Eric Schmidt, quem o disse no final de 2014: o maior rival da Google não é o Bing nem o Yahoo, é a Amazon. Isto porque atualmente as pessoas pesquisam muito por produtos e esta tendência tem uma grande capacidade de desviar internautas do motor de pesquisa, considerou o executivo.

Na altura Eric Schmidt disse que a única solução passava por inovações no motor de busca, algo que deverá acontecer nas próximas semanas de acordo o The Wall Street Journal.

Se os rumores se confirmarem, a Google vai incluir botões de "comprar" nos resultados das pesquisas, sobretudo nos resultados que são patrocinados. Concretizando-se o plano, a Google tem potencial para transformar o maior motor de busca num dos maiores mercados de comércio eletrónico.

O jornal norte-americano garante que a Google vai começar a testar a funcionalidade com pesquisas relacionadas com dispositivos móveis - e olhando para lançamentos anteriores, deverá estar para já confinada aos EUA. Quando carregam no botão de compra os utilizadores são levados para uma outra página da Google, onde podem escolher o modelo do smartphone ou tablet que preferem.

Os produtos serão garantidos por retalhistas parceiros da Google, mas mesmo antes do produto ser lançado já existem vozes de preocupação: de que os consumidores façam tudo em páginas Google, o que traz pouca visibilidade para os comerciantes em si e o que impede a recolha de dados de consumo dos utilizadores.

Fonte: Sapo TEK

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Conteúdo Programático
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  • Conciliações bancárias;
  • Análise de gestão e resultados financeiros.
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Um inquérito realizado pela Anacom junto de pequenas e médias empresas portuguesas vem revelar que os serviços de voz sobre Internet e mensagens instantâneas são um recurso já com alguma expressão naquele universo.

A utilização de serviços de mensagens por Internet é um recurso habitual para 37,3% dos inquiridos, enquanto o VoIP é usado por 27,2% das empresas portuguesas de pequena e média dimensão.

As mesmas empresas admitem que substituíram metade dos serviços de comunicações tradicionais (nas áreas já referidas) pelos chamados serviços over-the-top, fornecidos pelas empresas de Internet. Cabem neste universo a Microsoft (Skype), o Gmail (Hangouts), ou o próprio Facebook (Messenger), por exemplo.

Os serviços cloud também são um recurso a ganhar expressão nas organizações de média dimensão, com 11,4% a admitirem que já tiram partido de ofertas deste tipo.

Os mesmos dados mostram que 89,7% das PME subscrevem ofertas em pacote, sendo que o 4Play é a opção mais popular (27,2%) e apontam uma penetração acima dos 90% para as comunicações fixas e muito perto disso para a voz móvel. A Internet móvel garante uma utilização menos expressiva (54,5%), mas foi o domínio que mais cresceu no último ano.

A pesquisa também mostra que a utilização de serviços de comunicações se altera significativamente entre setores. Na construção os serviços móveis têm uma penetração muito elevada (96,6% na voz), enquanto no comércio são os serviços fixos que mais se destacam (96,9% no telefone e 90,1% na Internet), exemplifica o regulador.

Por empresas, a PT é a que soma maior número de clientes entre as PME. No segundo lugar surgem a NOS (no fixo) e a Vodafone (no móvel). O inquérito, que a Anacom realiza a cada dois anos, foi feito entre novembro e dezembro do ano passado e inquiriu 3.000 entrevistados, em empresas com menos de 250 trabalhadores e sede em Portugal.

Fonte: Anacom
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