Quanto pode custar um ataque de cryptomalware a uma PME?
Apesar dos hackers não assegurarem devolução da informação roubada, 34% das empresas inquiridas admitem que pagariam para os ter de volta.
Ainda segundo o estudo, mais de 30% dos representantes de pequenas e médias empresas reportaram a perda de quantidades significativas de informação devido ao cryptomalware.
A forma de avaliar o prejuízo final causado por esta ameaça resulta da combinação de vários fatores: a suspensão total ou parcial de operações (processos internos da empresa, transações financeiras, etc.), a perda de informação valiosa (documentos financeiros ou sobre projetos, bases de dados de parceiros ou clientes, etc.) e os riscos de reputação, entre outros.
Além disso, deve ter-se também em conta o prejuízo referente ao resgate e às perdas associadas. A quantidade de perdas relacionadas é, em grande parte, afetada pelas falhas no sistema de prevenção dos funcionários de TI (sistemas mal administrados; backups ultrapassados ou em falta; passwords inseguras/falíveis; atualização irregular de software, etc.).
"Quase um terço das PMEs ainda acredita que pagar o resgate é a melhor forma de recuperar os seus dados", comenta Alfonso Ramírez, director-geral da Kasperksy Lab Iberia. "Mas a verdade é que os danos totais acabam por ser bem maiores e não há garantia de que a informação em causa seja devolvida. Uma vez que os hackers estão a canalizar esforços para fazer dinheiro através do cryptomalware, as pequenas e médias empresas devem implementar medidas preventivas para minimizar o risco de serem vítimas".
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