56% dos colaboradores portugueses trabalham remotamente
De acordo com um estudo realizada pela Regus, cerca de 56% dos colaboradores portugueses já trabalham remotamente.
A pesquisa, que envolveu mais de 130 empresários em Portugal, teve como objetivo fornecer um vislumbre do mundo atual do trabalho. De acordo com as suas conclusões, embora o trabalho remoto seja claramente a norma, certamente não é sinónimo de trabalho em casa: apenas uma minoria trabalha exclusivamente a partir de casa (9 %). Já 38% elegem a sua casa como o local preferencial para o trabalho à distância.
“Estes resultados mostram que a força de trabalho de hoje é verdadeiramente móvel. Apenas uma percentagem muito pequena de trabalhadores é constituída por verdadeiros trabalhadores em casa, passando todo o seu tempo fora do escritório principal e num escritório em casa. Os trabalhadores relatam que não querem substituir um espaço de escritório fixo por outro, como a casa, mas dizem precisar de locais onde parar e recuperar a produtividade quando viajam para e de reuniões de negócios nas suas próprias cidades ou em outras”, refere Jorge Valdeira, diretor da Regus para Portugal.
Entre os locais mais populares para o trabalho remoto encontram-se os centros de negócios, com quase um quinto (16 %) das escolhas. Paralelamente, 13% indicaram que geralmente trabalham no exterior quando remotamente, e apenas 6 % dos empresários se contentam com cafés barulhentos enquanto trabalham em viagem. Os auscultados indicaram ainda que trabalham remotamente para permanecerem produtivos quando viajam, e de e para reuniões dentro da mesma cidade ou em outras cidades (60 %).
“Os empresários mostram claramente que precisam de locais onde possam trabalhar de forma produtiva durante algumas horas ou um dia inteiro. Os centros de negócios são a escolha mais popular já que podem ser encontrados um pouco por toda a cidade e em muitas cidades. Estes proporcionam um ambiente profissional que favorece a concentração, completamente o oposto de cafés ruidosos onde é difícil a concentração e a privacidade”, comenta o responsável.
Fonte: IT Insight