O Bing, motor de busca da Microsoft, seguiu os passos da Google e privilegia agora na apresentação de resultados os sites que sejam adaptados para dispositivos móveis. Este tipo de plataformas ficará identificado com a etiqueta "mobile-friendly".

 

A principal diferença em relação ao sistema da Google, é que o Bing vai continuar a mostrar em primeiro lugar os sites mais relevantes, mesmo que não tenham uma versão mobile. Shyam Jayasankar, responsável do Bing, revela que o objetivo é encontrar um equilíbrio entre plataformas mobile-friendly e conteúdos relevantes para a pesquisa do utilizador, já que vai permitir a subida no ranking de sites móveis.

Para definir a ordem de aparecimento dos sites, o Bing tem em conta fatores como a navegação, o scrolling horizontal mínimo, a compatibilidade de conteúdos e ainda a capacidade de leitura de textos.

A par desta classificação, o Bing vai disponibilizar a ferramenta Webmasters, através da qual os utilizadores poderão analisar as páginas web e receber dicas para corrigir secções que não estão adaptadas para mobile.

 

Se pensa que o nome da sua comida favorita é algo pessoal o suficiente para proteger a sua conta online, pense de novo. Para a Google o caso é muito simples: as suas respostas ou são seguras ou fáceis de lembrar - mas raramente ambas.

Quando o utilizador faz o registo num novo site, plataforma ou serviço, tem de definir uma password. Mas por vezes a palavra-chave não é suficiente, é necessário escolher uma pergunta secreta e dar uma resposta pessoal que serve, por exemplo, para recuperar a password em futuras ocasiões.

A Google decidiu questionar-se sobre a validade deste sistema. Ao longo dos anos a tecnológica recebeu milhões de pedidos de recuperação de palavras-chave e decidiu analisar os números para compreender melhor o universo das "perguntas secretas".

A principal conclusão da tecnológica é: a resposta até pode ser boa e segura, mas há uma grande probabilidade de o utilizador se esquecer dela. Já quando as passwords são fáceis de lembrar está a "convidar" os hackers a acederem às contas através de respostas de senso comum.

Por exemplo, para um utilizador de língua inglesa a pergunta "Qual é a sua comida favorita" é sinónimo de perigo: um hacker teria 19,7% de adivinhar a resposta certa, numa única tentativa, já que a mais comum é pizza.

Com um total de dez tentativas disponíveis o hacker teria 24% de hipótese de acertar na resposta à pergunta secreta se a questão fosse "Qual é o nome da sua primeira professora" e o utilizador fosse de língua árabe.

Mas os casos chegam a ser mais alarmantes. Num cenário de 10 tentativas de resposta para a pergunta "Qual a sua comida favorita?", o hacker teria 43% de hipótese de acertar se o utilizador fosse sul-coreano.

Como são perguntas comuns e sobre os quais existem dados públicos - por exemplo, publicações em redes sociais -, os hackers conseguem ganhar acesso às contas mesmo sem grande esforço e capacidade tecnológica.

A solução parece simples: pensar um pouco ao lado na resposta e tentar não ser muito óbvio. O problema está na dificuldade que os utilizadores têm em lembrar a resposta certa.

A Google revela em comunicado que "algumas das potenciais questões de segurança mais fortes - "Qual é o número do seu cartão de leitor" e "Qual é o seu número de passageiro frequente" - têm apenas taxas de recordação na casa dos 22% e 9% respetivamente".

Para os que pensam sugerir como solução a criação de um método de recuperação com base em duas questões, a tecnológica de Mountain View diz estar fora de questão.

"Quando os utilizadores têm de responder a ambas as questões, a distância entre a segurança e a utilidade torna-se grande. Adicionar mais perguntas secretas torna o processo de recuperação das contas mais difícil e não é uma boa solução".

A recomendação que fica é a de que os gestores de serviços online e páginas Web adotem sistemas de recuperação que tem por base o envio de um código único por SMS ou então o envio de um email para o utilizador.

Recorda-se que cada vez mais as grandes tecnológicas têm vindo a apostar em sistemas de autenticação em dois passos para tentarem mitigar problemas de segurança.

Fonte: Sapo TEK

 

Um estudo agora revelado conclui que 24% dos utilizadores que mantinham cópias de segurança dos seus dados em dispositivos físicos acabaram por perder essa informação.

Realizado em conjunto conjunto pela Kaspersky Lab e pela B2B International, o estudo revela que, embora a vasta maioria (92%) dos inquiridos mantenham informações confidenciais - como correspondência privada, fotos, passwords ou dados financeiros - nos seus dispositivos, apenas menos de um terço opta por fazer cópias de segurança para prevenir eventuais perdas. Com efeito, 29% dos utilizadores não tomaram qualquer medida de segurança deste género e 11% nem sequer tenciona fazê-lo no futuro.

O estudo também revela que os utilizadores que fizeram cópias de segurança dos seus ficheiros nem sempre têm garantia de não vir a perdê-los. Os dispositivos de armazenamento físico, tais como discos externos ou memórias flash, continuam a ser os mais populares: 87% dos inquiridos mantiveram as suas cópias guardadas neste tipo de suporte, enquanto apenas 12% usaram serviços na nuvem.

Contudo, dos que preferem os métodos físicos de armazenamento, perto de um em cada quatro (24%) já sofreram uma perda irreversível de informação, como resultado do extravio, avaria ou roubo do dispositivo.

Assegure eficazmente a sua informação, saiba mais em cloudbackup.artvision.pt
Este site utiliza cookies para otimizar a sua experiência. Ao continuar a navegar neste site, está a concordar com o uso destes cookies. Saber mais. OK
VOLTAR AO TOPO