No passado dia 5 Junho foi publicada a Lei n.º 49/2015, designada Lei da Cópia Privada que visa, no entender do legislador, conceder uma compensação equitativa aos criadores de conteúdos intelectuais.
A lei da cópia privada foi adequada aos tempos atuais e à panóplia de dispositivos eletrónicos por onde podem circular conteúdos protegidos por direitos de autor.

Smartphones e tablets, por exemplo, integram o leque de produtos aos quais até à data não era aplicada qualquer taxa compensatória e que ao que tudo indica passarão a aplicá-la.

Para uma melhor perceção das taxas, publicamos uma infografia (desenvolvida pela TeK SAPO), que apresenta o impacto no preço dos mais diversos dispositivos.


Está em marcha uma consulta pública europeia sobre comércio eletrónico. Os interessados podem partilhar ideias até ao próximo dia 3 de setembro.
A Comissão quer ouvir os europeus sobre os contratos para serviços vendidos através da Internet, como produtos ou conteúdos digitais.

A consulta estará disponível até ao início de setembro. Os contributos recebidos serão posteriormente analisados e tido em conta no desenho das próximas alterações legislativas a aplicar a este mercado.
No site está disponível o documento de referência sobre a estratégia europeia nesta área - a estratégia europeia para o mercado único digital. Também se explicam os objetivos da iniciativa e como participar.

Para mais informações consulte aqui a página do inquérito.

Quatro em cada dez empresas irão fechar as portas, nos próximos cinco anos, devido à transformação digital. A conclusão é de um relatório apresentado, pelo Centro Global para a Transformação Digital dos Negócios - uma iniciativa conjunta da Cisco e do International Institute of Management Development de Lausanne.

Os dados do relatório Digital Vortex: How Digital Disruption is Redefining Industries, que envolveu um inquérito a 941 líderes de negócio de 12 sectores e 13 países, indicam que "apenas 25% das organizações encaram a digitalização de forma pró-ativa", sendo que 43% reconhece o risco de disrupção digital ou ainda não o mediu.

A maioria dos executivos considera, no entanto, que esta tendência é positiva para os negócios e para a sociedade. 75% dos inquiridos acredita que a digitalização é uma forma de progresso, 72% afirma que esta otimiza o valor para os clientes, enquanto 66% acredita que tem benefícios para as pessoas.

O sector de Produtos e Serviços de Tecnologia é o que apresenta maior potencial de mudança, nos próximos cinco anos. "Os sectores que geralmente se apoiam na análise de dados e nas redes tecnológicas para trocar estes dados de forma digital são os primeiros a apresentar potencial disruptivo, incluindo Media e Entretenimento, Telecomunicações, Serviços Financeiros e Retalho", explica a Cisco em comunicado.

"Cada cidade, país e negócio deverá transformar-se em digital para poder avançar e sobreviver na nova economia", considera Martin McPhee, vice-presidente sénior da Cisco Consulting Services. Mas, apesar disso, 45% das empresas consultadas não consideram que a transformação digital deva captar a atenção dos organismos diretivos.

O que está a mudar?
A transformação digital está a ser impulsionada por start-ups, digitalmente activas, e, cada vez mais, pela interconexão de sectores à medida que a digitalização leva os negócios a alcançar novos mercados, indica o relatório.

Os dirigentes das empresas inquiridas nos 12 sectores esperam movimentos na quota do mercado como consequência da transformação digital mas, ainda assim, "quase um terço [dos dirigentes] adotou uma postura observadora, para mais tarde imitar a concorrência que teve sucesso".

"Não só estão a mudar os modelos de negócio como também as cadeias de valor e as ofertas de produtos, pelo que a digitalização transforma os sectores e torna cada vez mais obscuros os limites entre eles", aponta Michael Wade, diretor do DBT Center e professor de Inovação e estratégia na escola IMD. Segundo o responsável, "à medida que as indústrias se movem no sentido de um Vórtice Digital, os componentes físicos vão sendo descartados até ao ponto em que se inibem as vantagens competitivas. As entidades disruptivas com mais sucesso apoiam-se no que definem como "disrupção combinada", que combina múltiplas fontes de valor - como custo, experiência e plataforma - para criar novos modelos de negócio disruptivos e benefícios exponenciais".

O Digital Vortex: How Digital Disruption is Redefining Industries analisa o estado da transformação digital e das perspectivas para as organizações, através de um inquérito realizado junto de 941 líderes de negócio de 12 sectores e 13 países, incluindo Austrália, Brasil, Canadá, China, França, Alemanha, Índia, Itália, Japão, México, Rússia, Reino Unido e Estados Unidos.

[Aceda aqui ao relatório How Digital Disruption Is Redefining Industries]
Este site utiliza cookies para otimizar a sua experiência. Ao continuar a navegar neste site, está a concordar com o uso destes cookies. Saber mais. OK
VOLTAR AO TOPO