Cerca de 74% das 80 empresas abordadas pela CIOnet para um estudo dizem ter como prioridade compreender o comportamento do consumidor. Apesar disso, só 54% prevêem ter um impacto com a adoção de tecnologias digitais, a partir de "análises avançadas" e Big Data, revela um comunicado sobre o inquérito.
Do referido enfoque nos aspetos comportamentais, as empresas tencionam conseguir uma adaptação mais fácil ao mercado.
Há mais empresas com a expectativa de um impacto no negócio ligada à inovação em produtos digitais e modelos operacionais e de negócio (68%), e ao envolvimento digital com os seus clientes (63%), do que o valor associado à analítica. Do universo inquirido, 29% apontaram que as tecnologias digitais disruptivas tiveram impacto no seu negócio nos últimos três anos. No geral, as empresas dizem que, ao adotarem tecnologias digitais, procuram obter uma visibilidade integral das transações em vários canais – Web, redes sociais, apps, mobilidade, POS e Contact Centers.
Desadequação organizacional é obstáculo relevante
Ainda existem alguns obstáculos que provocam algum tipo de resistência para novos projetos, nota a CIOnet:
  • o facto de a estrutura organizacional das empresas ainda não estar adequada ao negócio digital é visto por 41% dos inquiridos como uma das principais barreiras ao sucesso dos programas digitais;
  • a impossibilidade de adotar uma lógica de experimentação, essencial para alcançar as melhores práticas, é o segundo obstáculo mais citado.
Fonte: Computerworld
 
São cada vez mais os portugueses que pesquisam online quando têm uma compra importante para fazer. Ainda assim a maioria dos consumidores continua a ter as montras e lojas como primeira “fonte de informação”. Cerca de 20% dos portugueses inquiridos no Observador Cetelem afirmaram pesquisar informação na Internet, em primeiro lugar, quando em 2014 apenas 10% respondeu desta forma.
Já a percentagem de portugueses que privilegiam as montras e as lojas diminuiu ligeiramente, tendo passado dos 75% para os atuais 67%. São os mais jovens, entre os 18 e os 24 anos, os que mais navegam online antes de irem às compras (36%), algo que não acontece de todo no caso dos indivíduos mais velhos (entre os 55 e os 65 anos), que não pesquisam na Internet.
Ver primeiro lojas e montras parece agradar mais às mulheres (72%) do que aos homens (62%). Quando a primeira escolha é a Internet, é o sexo masculino que lidera. Embora com uma diferença ligeira (21% versus 19%). Fonte: Cetelem
 
Uma conclusão do "Inquérito à Utilização de Tecnologias da Informação e da Comunicação nas Empresas 2015" conduzido pelo INE. Este ano, 61% das empresas referiram ter website (+6% que em 2014) e 96% acedem à internet via banda larga. As principais funcionalidades nos websites das empresas são os catálogos ou listas de preços (71%), recrutamento e formulário de candidatura online (22%) e encomenda ou reserva online (17%). A existência de certificação da segurança na plataforma foi indicada por 45% dos inquiridos. A utilização de tecnologia fixa continua a ser o tipo de ligação à internet em banda larga mais comum entre as empresas (referida por 94%), comparativamente à utilização de uma tecnologia móvel (indicada por 68% das companhias). No mobile, 55% acedem via telemóvel, PDA ou smartphone e 53% através de computador portátil. Quanto às aplicações, o INE verificou que 38% das empresas utilizam apps baseadas na internet ou plataformas de comunicação criadas pelas próprias empresas para conectar, criar e trocar conteúdos online, com clientes, fornecedores ou outros parceiros de negócio. Aqui destacam-se as redes sociais, utilizadas por 96% das organizações. Em 2015, 20% das companhias com 10 e mais pessoas ao serviço empregaram especialistas em TIC, situação mais frequente em grandes empresas (75%) do que nas pequenas (14%) e médias empresas (45%). Acrescente-se que 49% possuem uma política formalmente definida relativa à segurança informática. Para a maioria das empresas com política de segurança informática (90%) prevê-se a proteção contra a destruição ou corrupção de dados devido a ataques ou acidentes inesperados. Asseguram ainda a proteção contra divulgação de dados confidenciais devido a ataques de intrusão, pharming, phishing ou divulgação acidental (75%) e contra situações de indisponibilidade de serviços TIC devido a ataques externos
 
Fonte: INE
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