Banco de Portugal já avisou que as empresas que não cumpram as novas regras na comunicação com os seus bancos ver-se-ão impossibilitados de pagar salários, efetuar pagamentos a fornecedores ou cobranças. A partir de 1 de Fevereiro, o IBAN ("International Bank Account Number”) passa a ser o identificador único das contas e todos os pagamentos terão de ser iniciados com a indicação dos IBAN das contas do ordenante e do beneficiário. O NIB vai desaparecer na sequência da conclusão da migração para a SEPA (Área Única de Pagamentos em Euros). Os organismos da Administração Pública e as empresas (com a exceção das microempresas), terão de usar o formato ISO 20022 XML quer no envio, quer na receção, de ficheiros de transferências a crédito e de débitos diretos. O Banco de Portugal já avisou que os organismos da Administração Pública e as empresas que não utilizem o IBAN como identificador das contas e o formato ISO 20022 XML na comunicação com os seus bancos ver-se-ão impossibilitados de concretizar transferências a crédito e débitos diretos (por exemplo, pagamentos de salários, pagamentos a fornecedores ou cobranças de bens e serviços). Daí, o supervisor recomendar "aos organismos da Administração Pública e às empresas que ainda não estejam a cumprir estas condições que contactem os seus bancos e demais prestadores de serviços de pagamentos, de modo a efetuarem atempadamente as alterações necessárias para assegurar a normal realização dos seus pagamentos e cobranças".
 
Fonte: Económico
 
 
Segundo os últimos dados da IDC, os gastos totais mundiais das empresas em infraestrutura de TI para a implementação de Clouds refletiram um aumento de 24,6 por cento em 2015, tendo alcançado dos 32,8 mil milhões de dólares. Os gastos relacionados com a Cloud, em todo o mundo, continuaram a refletir uma crescente evolução no passado ano e incluíram servidores, armazenamento e switches de Ethernet, passando de 28 por cento em 2014 para 32,9 por cento em 2015. Por outro lado, os gastos com infraestrutura de TI tradicionais, não-Cloud, sofreram uma queda de 1,1 por cento o ano passado, embora representem o maior segmento de mercado. A Cloud privada contabilizou 12,4 mil milhões de dólares e um crescimento no investimento anual de 19,1 por cento, enquanto a Cloud pública registou um crescimento anual de 28,2 por cento e arrecadou 20,4 mil milhões de dólares. As regiões em que os gastos com infraestruturas de TI em Cloud foram menores foram a Europa Central e Oriental, de acordo com as previsões avançadas pela IDC. Nas outras regiões, os gastos com infraestruturas de TI em Cloud cresceram dois dígitos. Tanto a nível de servidores como de armazenamento e switches de Ethernet, os gastos foram superiores a 20 por cento, sendo os servidores os que detêm a percentagem mais elevada (26,7 por cento). "A crescente sofisticação e fiabilidade dos serviços de Cloud continuam a impulsionar a procura de ofertas públicas e privadas", indica Natalya Yeshkova, research director, Storage Systems da IDC. "Os utilizadores finais consideram que através da utilização de múltiplos modelos implementados, incluindo a Cloud pública, Cloud privada on-premises e off-premises e infraestruturas tradicionais de TI, conseguem alcançar flexibilidade e agilidade, em sintonia com as exigências dos vários legados e workloads e aplicações da próxima geração". No que diz respeito a previsões a longo prazo, a IDC aponta que, num período de cinco anos, os gastos com infraestruturas de TI em Cloud registem um crescimento anual de 15,5 por cento, atingindo os 54,3 mil milhões de dólares em 2019, o que traduz uma percentagem de 46,6 por cento dos gastos totais com as infraestruturas de TI das empresas. As empresas não-Cloud irão obter um decréscimo de CAGR de 1,7 por cento no mesmo período de previsão. Dentro do segmento de Cloud, os gastos com infraestruturas de TI em Cloud pública e privada deverá crescer em 16,6 e 13,8 por cento, respectivamente. Em 2019, a IDC espera que os prestadores de serviços gastem 34,4 mil milhões de dólares em  infraestruturas de TI para entregar serviços de Cloud pública, enquanto os gastos com infraestruturas de TI em Cloud privada deverão atingir os 19,9 mil milhões de dólares.
 
Fonte: IT Channel
 
 
As expetativas dos consumidores estão a evoluir a um ritmo mais elevado do que a capacidade que os retalhistas têm de responder a essas expetativas, segundo o Global Powers of Retailing 2016, um relatório da Deloitte. O estudo destaca ainda o impacto da tecnologia nas compras em loja, dando a conhecer o rápido aumento da conectividade digital dos consumidores.
 
Neste estudo são ainda identificadas três importantes tendências: Não há um caminho único em direção à adoção digital. Muito embora todos os mercados se movam em direção a uma adoção generalizada do digital, alguns estão a optar por diferentes rotas. Alguns mercados emergentes, por exemplo, estão a "saltar" por completo algumas fases da adoção evidenciadas em mercados desenvolvidos. Uma solução digital não funciona para todos os clientes. O comportamento digital varia, dependendo de fatores demográficos como a idade e o rendimento, bem como do tipo de produto que o consumidor procura. Os consumidores exigem melhores ferramentas digitais. As ferramentas e os canais digitais podem aumentar o alcance dos retalhistas e as receitas, mas os clientes estão insatisfeitos com as ferramentas digitais disponibilizadas atualmente por grande parte dos retalhistas. "Há uma lacuna entre o que os consumidores esperam e o que os retalhistas conseguem oferecer no que respeita ao desejo crescente em incorporar o digital na experiência de compra dos clientes", destaca Pedro Silva, sócio da Deloitte Portugal da indústria de Consumer Business. "Alguns retalhistas podem subestimar a influência do digital, enquanto outros reconhecem a oportunidade real de aproveitarem este "digital divide", conclui.
 
Fonte: Distribuição Hoje
 
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