A procura por parte dos clientes é o principal motivo do comércio transnacional, revela o estudo "European SME Exporting Insights 2015", desenvolvido pela UPS junto de cerca de 11 mil PME europeias dos sectores Automóvel, Healthcare, High Tech, Industrial e Retalho. As pequenas e médias empresas europeias estão otimistas em relação ao crescimento das exportações no próximo ano. Os resultados demonstram que a confiança destas organizações no comércio transnacional está a aumentar, sendo que as exportações estão fortemente associadas ao aumento da receita global das PME e à rápida adoção do e-commerce. «O que é mais surpreendente é que as exportações das pequenas e médias empresas são muitas vezes impulsionadas pelos seus clientes. Um grande número de PME ainda se retrai quando é confrontado com as barreiras à exportação, até que um consumidor surge com um pedido de exportação», refere Cindy Miller, presidente da UPS Europa. A investigação revela mesmo que as PME europeias são “operadores passivos”. Empresas da Bélgica, França, Alemanha e Reino Unido admitiram que a procura por parte dos clientes foi o principal fator para começar a exportar. Em todos os mercados, à exceção da Itália, este motivo surge no top três dos principais motores da exportação. Outros dados deste estudo:
  • A Alemanha concentra o maior número de PME exportadoras da Europa, com mais de 120 mil pequenas e médias empresas presentes no comércio internacional;
  • O maior destino não-europeu destas exportações é os EUA, seguido da Ásia, do continente africano e do Médio Oriente. A China permanece como um mercado de exportação menor, sendo o destino de apenas 11% das exportações das PME europeias.
 
Fonte: UPS
 
 
A forte insegurança que afecta o mundo digital vai continuar em 2016 e há já quem aposte nas "tendências" ao nível das ciberameaças para esse ano.  Ataques informáticos a veículos ou roubo de dados através de wearables são algumas das novas ciberameaças segundo a CheckPoint as principais ameaças serão:
Malware "à medida"
As falhas mais graves em 2016 serão resultado de malware desenhado "à medida" para superar as defesas de organizações específicas, como já vimos este ano em ciberataques como o sofrido pela cadeia de armazéns norte-americana Target. Embora os ataques genéricos continuem a ameaçar particulares e pequenas empresas, os hackers irão subir a fasquia e atacar cada vez mais organizações de maior dimensão, com sistemas de segurança mais complexos. Dispositivos móveis
Os ataques a dispositivos móveis aumentam à medida que se generaliza o seu uso no trabalho, já que permitem aos hackers acesso direto e potencialmente lucrativo a dados pessoais e empresariais. Este ano vimos emergir vulnerabilidades móveis de grande impacto, como o Certifi-gate, que pôs em risco centenas de milhões de dispositivos, ou o XcodeGhost, a primeira infeção dirigida contra dispositivos iOS sem jailbreak. Prevenção de ameaças
Os hackers estão a implantar variantes cada vez mais sofisticadas e personalizadas do malware existente, e a perpetrar também ataques de dia zero, que podem escapar a tecnologias de proteção tradicionais. Estes novos vetores de ataque requerem soluções mais proactivas Ataques a infraestruturas críticas
No início deste ano, uma fábrica de ferro na Alemanha foi atacada pelos hackers, que acederam à rede de produção e causaram um "dano massivo". Também na mesma altura, o Departamento de Segurança Nacional dos EUA revelou que o Trojan "Havex" havia comprometido sistemas industriais em mais de 1.000 empresas de energia da Europa e América do Norte. Os ataques a serviços públicos e unidades industriais chave vão continuar a acontecer. E, dado que estos sistemas de controlo estão cada vez mais "conectados", os potenciais danos causados serão ainda maiores. "Internet das coisas" e dispositivos inteligentes
A “Internet das coisas” ainda é incipiente, mas as empresas têm que se preparar para uma maior adoção do modelo a médio prazo. Há um ano, a Check Point descobriu uma vulnerabilidade numa série de routers para consumidores particulares e PMEs em todo o mundo que permitia “sequestrá-los” para lançar ataques a dispositivos conectados a eles. Wearables
Os dispositivos denominados wearables, tais como relógios inteligentes, estão a entrar também nas empresas. Há preocupação quanto à segurança sobre os dados que se guardam nesses dispositivos, bem como quanto ao facto de se poderem utilizar para capturar vídeo e áudio através de Trojans móveis de acesso remoto, conhecidos por MRATs. Comboios, aviões e automóveis
Em 2015 observámos o nascimento do hacking a veículos. Em julho, o grupo Fiat Chrysler procedeu ao recall de 1,4 milhões de veículos Jeep Cherokee nos EUA, depois de os investigadores de segurança terem descoberto que podiam ser atacados através do sistema de entretenimento dos carros. Com um parque automóvel mais "conectado" que nunca, é necessário aplicar medidas de proteção extra. E o mesmo serve para aviões, comboios e outros meios de transporte de passageiros. Segurança real para ambientes virtuais
A virtualização foi rapidamente adotada e de forma massiva nas empresas nos últimos anos. Os ambientes virtualizados são complexos e implicam a criação de novas camadas na rede. À medida que as organizações se modem para ambientes virtualizados, a segurança deve ser desenhada desde o princípio para proporcionar uma proteção eficaz. Novos ambientes, novas ameaças
Em 2015 presenciámos o nascimento de uma nova geração de sistemas operativos, como o Windows 10 ou o iOS 9. É de esperar que os cibercriminosos centrem a sua atenção nestes novos sistemas operativos, onde as atualizações são mais frequentes e os utilizadores estão menos familiarizados com o sistema. Consolidação de segurança
Num panorama como o atual, em que as grandes empresas contam com uma ampla variedade de produtos de segurança diferentes na sua rede, é provável venham a apostar mais em soluções centralizadas, como forma de reduzir tanto a complexidade como os custos. Deste modo, as empresas evitam que as ameaças penetrem pelas frestas existentes entre os diferentes sistemas de segurança implementados.
 
Fonte: Empresas Hoje
 
 
A terceira edição do estudo "Zurich Prime: Riscos e Oportunidades" revela que uma em cada dez pequenas e médias empresas portuguesas não guardam os dados relativos ao seu negócio em plataformas digitais. O estudo indica também que os empresários portugueses consideram que a sua empresa não é devidamente significante para ser alvo de um cibercrime. No que toca a preocupações, o roubo de dados de clientes ou o roubo de dinheiro representam os principais receios dos empresários. A nível europeu constatou-se que o principal receio é o roubo de dados de clientes, registando-se esta como a primeira opção em Espanha, Itália, Áustria e Irlanda. A necessidade de recorrer ao crédito também aumentou a nível nacional nos últimos três anos, sendo que 22% das PME referem as condições de crédito atrativas como uma oportunidade importante para o desenvolvimento do negócio, percentagem  que em 2013 estava nos 11%. No que diz respeito aos riscos para o negócio, 37% dos empresários apontam para o elevado nível de concorrência e o dumping de preços com impacto nas margens de lucro; 30% para a inexistência de procura por parte dos consumidores de determinado produto e excesso de stock; e 19% indicam o roubo. As PME internacionais mostram interesse em investir em mercados mais segmentados.
Os empresários mais otimistas são os norte e latino-americanos. As empresas norte-americanas demonstraram a sua preferência pelo comércio eletrónico, que consideram ser um dos principais fatores de crescimento dos negócios. Esta terceira edição foi conduzida pela GFK em 15 países e contou com a participação de cerca de três mil empresários de pequenas e médias empresas.
 
Fonte: IT Channel
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