Os dispositivos móveis ultrapassaram os computadores nas compras através da internet no primeiro trimestre deste ano. Os dados são relativos ao mercado norte-americano, mas servem de referência para o resto mundo.

De acordo com um estudo da Demandware, uma empresa comprada recentemente pela Salesforce.com, os smartphones representaram 45,1% do tráfego os sites de e-commerce, face aos 45% dos computadores, entre janeiro e março.

A diferença, agora mínima, deverá continuar a crescer nos próximos meses, prevendo-se que no final de 2017 os dispositivos móveis sejam responsáveis por 60% de todo o tráfego em sites de comércio eletrónico, avança a Bloomberg, que cita o relatório.

A análise revela, contudo, que a taxa de concretização de compras continua a ser mais reduzida nos smartphones, mais precisamente 11% abaixo do registado entre os computadores.

De qualquer modo, do segundo trimestre de 2013 ao final de 2015, as receitas provenientes de e-commerce móvel triplicaram, refere o artigo, apontando um estudo da ComScore.

 

Fonte: ACEPI

 

Na primeira metade deste ano, 4,92 milhões de portugueses acederam a lojas online. O valor representa 83,1% dos internautas em Portugal.

Os dados são do Netpanel meter da Marktest e revelam que neste período, foram visitadas 1.535 milhões de páginas de sites de e-commerce, numa média de 312 por utilizador.

O tempo total de navegação nestes sites ultrapassou 16 milhões de horas, uma média de 3 horas e 17 minutos por utilizador.

Os valores deste primeiro semestre ficaram ligeiramente abaixo dos registados pela mesma análise em idêntico período do ano passado. Entre janeiro e junho de 2015, 5,23 milhões de portugueses, ou 86,7% dos cibernautas, visitaram sites de e-commerce.

 

Fonte: ACEPI

 

O investimento em produtos e serviços de segurança de informação deverá refletir-se em gastos na ordem dos 81,6 mil milhões de dólares durante este ano, um crescimento de 7,9% face a 2015.

De acordo com a Gartner, a consultoria e o outsourcing de IT são as categorias onde os gastos com a segurança da informação são mais expressivos. A consultora estima que até ao final de 2020 as áreas com maiores gastos sejam a de security testing, outsourcing de IT e de data loss prevention (DLP).

Espera-se que a segurança preventiva continue a crescer significativamente, à medida que muitas empresas de segurança continuam a optar por medidas de segurança. Contudo, soluções como segurança de informação e gestão de eventos e secure web gateways (SWG) estão a evoluir, de modo a terem capacidade de deteção e resposta a ameaças. A analista prevê que o mercado de SWG mantenha um crescimento entre 5 a 10% até 2020, à medida que as organizações se focam na deteção e resposta.

"As organizações estão a focar-se continuamente na deteção e resposta, uma vez que as abordagens preventivas não se têm mostrado bem-sucedidas a bloquear ataques maliciosos", salienta Elizabeth Kim, senior research analyst, Gartner. "Aconselhamos realmente as empresas a equilibrarem os seus gastos para conseguirem ter ambas".

A Gartner indica ainda que os gastos com a segurança se deverão tornar crescentemente service-driven, dado que as empresas continuam a enfrentar escassez de colaboradores e talentos. Desta forma, o mercado de managed detection and response (MDR) está a emergir e é procurado, principalmente, por organizações que estão a ter dificuldades em implementar, gerir e utilizar uma combinação efetiva de expertise e ferramentas para detetarem ameaças, de modo a criar um ambiente saudável.

No que diz respeito ao mercado de consumo, tanto no que toca ao software de segurança como a gateways de segurança de e-mail e plataformas de proteção de endpoint, o crescimento tem sido limitado, devido à acomodação dos utilizadores.

Cloud Pública com impacto nos gastos com firewall
A Gartner estima que o preço médio de venda das firewalls aumente pelo menos 2 a 3% até ao final de 2018. Para a analista, este aumento deve-se, principalmente, à crescente procura por equipamentos de alta gama entre os providers de cloud e de outros serviços, devido à necessidade de maiores larguras de banda e ao volume cada vez maior de dispositivos.

Enquanto a concorrência entre fabricantes continua a fazer pressão sobre os preços, os service providers e as organizações web-scale estão a ir ao encontro da implementação de firewalls maiores e mais caras. Consequentemente, a implementação de grandes firewalls por providers de cloud e serviços irá continuar a ser uma importante fonte de receita para os fabricantes.

Até 2019, a adoção da cloud pública não deverá impactar os gastos com firewall em mais de 10%, porém a consultora estima que daí para a frente a tendência se inverta.

Também a adoção do Software as a Service (SaaS), embora em crescimento, não terá efeitos muito expressivos nos gastos com firewall durante os próximos três anos. O SaaS é a primeira escolha de apenas 16% dos CIOs auscultados pela Gartner em 2015.

Em três anos, a analista prevê que as empresas de média e grande dimensão adicionem capacidades mais avançadas e orientadas à inspeção de ameaças à sua rede de firewalls.

Também já em 2018, é esperado que 90% das organizações implementem, no mínimo, uma forma de DLP integrado, mais de metade das organizações atuais.

Fonte: IT Channel

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