A ACEPI destaca a percentagem de portugueses que optou por comprar em sites chineses. O alojamento, os bilhetes e o vestuário são os mais procurados.

O volume de compras online dos consumidores finais vai ascender a 9,2 mil milhões de euros em 2025, um valor que comparar com os 3,8 mil milhões de euros transacionados em 2015.

Estas conclusões foram divulgadas esta terça-feira, por Alexandre Nilo Fonseca, presidente da ACEPI – Associação da Economia Digital e resultam da compilação de dados efetuada anualmente pelos analistas da IDC Portugal.

Em 2015, 70% da população portuguesa utilizava Internet, percentagem que vai subir para 90% em 2025. Destes, 30% compravam online em 2015, antecipando-se que esta percentagem duplique até 2025.

Numa análise mais fina, 80% dos portugueses já fizeram compras em sites no estrangeiro, 45% das compras efetuadas pelos portugueses são concretizadas em sites estrangeiros. Um dado curioso apontado este ano diz respeito às compras em sites chineses. Perto de 50% dos portugueses que já comprou online no estrangeiro fê-lo em sites chineses, sendo que um dos mais utilizados é o AliExpress.

Alojamento, bilhetes de transporte, vestuário e acessórios de moda, livros, equipamentos móveis e acessórios e artigos para o lar compõem o rol de produtos e serviços mais adquiridos pelos portugueses através da Internet.

A percentagem de empresas portuguesas com presença na Internet é ainda relativamente reduzida – apenas 38%. Esta situação é lamentada por Alexandre Nilo Fonseca que afirmou que Portugal regista várias conquistas na esfera digital sendo ainda escassas as empresas nacionais com uma presença significativa e mensurável no mundo online.

No entanto existe uma diferença substancial relacionada com a dimensão da organização: 97% das grandes companhias estão online, 86% das médias também.
Quanto às empresas de menor dimensão, apenas 30% das microempresas e pouco mais de metade das pequenas empresas (56%) tem presença na Internet. Esta presença é atualmente diversificada.

Da totalidade das empresas com presença na Internet, 81% tem site próprio, 60% tem página em alguma rede social e 51% conta com uma mobile app. Cerca de 58% das empresas vende online no seu próprio site.

O volume de compras online efetuados pelas empresas e pelo Estado cifou-se em 58,58 mil milhões de euros em 2015, valor que deverá aumentar para 132,7 mil milhões de euros até 2025.

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Um estudo da ACEPI, em conjunto com a IDC, coloca em destaque os indicadores relativos ao desenvolvimento da Economia Digital em Portugal. Atualmente, 30% dos portugueses compram online.

O estudo foi revelado no Portugal Digital Summit e indica que, num mundo cada vez mais digital, dominado pelo online, começam a ser cada vez menos os utilizadores que dispensam a utilização do e-commerce. Os utilizadores atuais prezam a flexibilidade e para eles é imperativo estarem sempre conetados, efetuar qualquer ação em qualquer lado, a qualquer momento.

A utilização da Internet já não é uma tendência, já se tornou uma commodity, e atualmente em Portugal já é uma realidade que abrange 70% da população. Neste estudo, a ACEPI e a IDC preveem que em 2020 a percentagem de pessoas que utilizam a Internet seja de 90%.

Embora a percentagem de portugueses que efetua compras online tenha duplicado desde 2010, a verdade é que ainda se encontra apenas nos 30%, traduzindo-se em 3,803 milhões de euros por mês gastos em compras online. No entanto, o estudo estima que esta percentagem duplique para 60% até 2025 e que os portugueses passem a gastar cerca de 9,194 milhões de euros por mês no e-commerce.

As plataformas internacionais de compras online são as mais utilizadas. Embora 50% dos portugueses já tenham efetuado compras em sites chineses, é o eBay o site mais utilizado pelos consumidores, com a preferência de 54% dos compradores, seguido pela Amazon (38%), Booking (35%), AliExpress (28%), Google (23%), entre outros.

Os produtos e serviços mais procurados pelos portugueses que compram online são o alojamento, com 46% dos compradores a procurarem este tipo de serviço, seguido de bilhetes de transporte (40%), vestuário e acessórios de moda (39%), bilhetes de espetáculos (34%), livros (31%), equipamentos móveis e acessórios (37%), artigos para o lar (24%), e equipamento informático (23%).

A nível das empresas, as mais ativas online são as grandes empresas, com 97% destas a terem presença online. Seguem-se as médias empresas, com uma percentagem de 86%, as pequenas empresas, com 56%, e as microempresas, com 30%. No entanto, desta percentagem apenas uma parcela é reservada à aposta e-commerce. Das grandes empresas, apenas 54% disponibilizam comércio eletrónico. Nas médias empresas só 40% o fazem e nas pequenas a percentagem é de 23%. Só 8% das microempresas estão presentes no comércio eletrónico.

Estes números, em conjunto com a percentagem de portugueses que preferem as plataformas de e-commerce internacionais, mostram que as empresas portuguesas poderão necessitar de reinventar a sua presença no ciberespaço para aumentar a sua competitividade e relevância entre os consumidores.

 

Fonte: IT Insight

O número de consumidores que utiliza um dispositivo móvel para fazer pagamentos triplicou desde 2015. A conclusão é do estudo “Digital Payments 2016” da Visa, que revela que 54% dos consumidores já utilizam de forma regular um dispositivo móvel para realizar pagamentos, um valor que contrasta com os 18% que no ano passado admitiam fazê-lo.

A Visa inquiriu cerca de 36 mil consumidores de 19 países europeus e indica que a adoção de pagamentos digitais por parte do consumidor “mudou dramaticamente nos últimos 12 meses”. Há cerca de um ano, 38% dos europeus inquiridos afirmava nunca ter usado um dispositivo móvel para fazer pagamentos, não tendo inclusive planos de o fazer. Atualmente, são apenas 12% os que referem nunca ter usado um smartphone, um tablet ou wearable para efetuar um pagamento.

“Ao olhar para os dez países onde os pagamentos móveis são mais predominantes, estes dividem-se em duas categorias: mercados em desenvolvimento, como a Turquia e a Roménia, que foram ultrapassando os métodos de pagamento tradicionais adotando com maior rapidez as novas tecnologias; e os mercados desenvolvidos – particularmente os nórdicos – que estão a evoluir para a adoção de novas tecnologias a ritmos distintos. Curiosamente, os utilizadores de pagamentos móveis afirmam encontrar-se igualmente à vontade tanto na realização de compras mais dispendiosas, assim como nos pagamentos do quotidiano através de dispositivos móveis”, revela o estudo.

Por outro lado, os dados agora divulgados mostram que o mobile banking tem vindo a aumentar em todos os grupos etários. “Pela primeira vez, mais de metade dos entrevistados europeus, em todas as faixas etárias, utiliza este tipo de serviços. Enquanto os millennials continuam como a faixa etária que mais utiliza estes serviços, outros grupos etários aproximam-se rapidamente. Com uma taxa de crescimento de 33%, a maior taxa de crescimento encontra-se na faixa etária dos 55-64, enquanto os millennials (18-34) apresentam uma taxa de crescimento de 24%”, refere.

Sérgio Botelho, Country Manager da Visa em Portugal, explica que “estes dados constituem a confirmação de que o futuro dos pagamentos digitais chegou, com os consumidores na Europa a abraçar uma variedade de novas formas de pagamento. A Visa encara os smartphones e wearables como o início de uma tendência amplificada, com milhões de novos dispositivos conectados tornando mais simples, segura e protegida a integração de transações comerciais diárias em praticamente qualquer tecnologia.”

Por outro lado, os resultados sugerem que o aumento da interação dos europeus com os pagamentos digitais coincide com uma “maior adoção da tecnologia Contactless”. Em todos os grupos etários, “os pagamentos Contactless são agora norma”, afirma o estudo.
Sérgio Botelho termina referindo que “a aceitação de cartões Contactless produziu um impacto significativo sobre a normalização dos pagamentos digitais nas mentes dos consumidores, independentemente da idade. A quase omnipresença do uso do cartão Contactless tem vindo a promover gradualmente o envolvimento de todos com novos métodos de pagamento, incluindo o mobile banking.”

 

Fonte: Distribuição Hoje

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