A ameaça mais comum em Portugal é o malware para Windows Win32/Adware.MultiPlug que recolhe informação sobre os hábitos de navegação dos utilizadores e redireciona os browsers para websites específicos.

Quase 5 em cada 100 PCs em Portugal está infetado com malware, de acordo com a ESET. Em maio, registaram-se 4,62% de computadores infetados, valor muito superior ao de países como os EUA - onde o rácio de infeções registado em maio se ficou pelos 2,5% – e está também ligeiramente acima de Espanha, com 4,25% de infeções.
O pior país do mundo em termos de computadores infetados continua a ser o Afeganistão, onde cerca de um quarto (24,26%) de todos os PCs está infetado.

Segundo a ESET, a notícia menos má é que a infeção mais comum nos PCs portugueses não é um vírus propriamente dito (porque não tem capacidade de replicação), mas sim um tipo de malware, o Win32/Adware.MultiPlug, normalmente instalado inadvertidamente pelos próprios utilizadores através de técnicas de engenharia social. Por norma chega com programas gratuitos: durante o processo de instalação, se os utilizadores se limitarem a clicar em "Next" sem escolherem o processo de instalação personalizado, o mais certo é acabarem com este malware nas suas máquinas.
O Win32/Adware.MultiPlug instala-se como extensão ou plugin em todos os browsers mais usados - incluindo Internet Explorer, Chrome e Firefox - alterando definições, preferências e entradas no Registry do Windows de forma a manter-se instalado e é praticamente impossível de remover pelo utilizador sem recurso a ferramentas especiais.

De acordo com a ESET, "este adware recolhe informação sensível quando o utilizador navega em determinados websites". A informação recolhida inclui não apenas os endereços visitados como também palavras-chave introduzidas em motores de busca. Uma vez recolhida a informação, o malware envia os dados para um servidor remoto e, quando o utilizador navega em determinados websites, faz surgir publicidade específica, através da injeção de Javascript, e redireciona o utilizador para websites de comércio eletrónico.

O facto de este programa ter apenas surgido em novembro passado e ser já neste momento o maior responsável por infeções em Portugal demonstra bem a velocidade da sua propagação. Uma vez que este malware foi, para todos os efeitos, instalado pelo próprio utilizador, há antivírus que não o removem por não o considerarem uma ameaça.

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Autoridade Tributária

 

Entre a primeira e a segunda fase do IRS, o Portal das Finanças registou a entrada de mais de 5 milhões de declarações. Foram mais cerca de 326.600 do que no ano passado, sem que desta vez se tenham registado os problemas de submissão observados em anos anteriores.

Ao longo do mês de maio, entregaram a sua declaração de IRS por via eletrónica 1.747.695 agregados, o que traduz uma subida de 13,4% (ou de mais 206.322 declarações) face a igual período de 2014, segundo refere uma nota emitida esta segunda-feira pela Secretaria de Estado dos Assuntos Fiscais.

Durante o mês de maio puderam entregar a sua declaração todos os contribuintes que se enquadram na segunda fase do IRS, ou seja, todos aqueles que ao longo do ano passado tiveram rendimentos gerados por atividade independente, mais-valias ou prediais.

Cerca de meio milhão destas declarações foi submetida entre sexta-feira e domingo, os últimos três dias para o acerto de contas anual do IRS. Apesar da forte afluência, a Secretaria de Estado tutelada por Paulo Núncio garante que não se registaram "quaisquer problemas de submissão".

Esta ausência de problemas no acesso ao Portal e entrega da declaração foram observadas também na primeira fase de entregas, que decorreu durante o mês de abril, e durante a qual foram submetidas 3.281.446 declarações (mais 120.375 do que no ano passado).

Fonte: Gabinete do Secretário de Estado dos Assuntos Fiscais

 

Os rumores já circulavam há algum tempo, mas agora a informação é oficial: a Microsoft anunciou que o Windows 10 estará disponível a partir de dia 29 de julho em 190 mercados e como atualização gratuita para todos os utilizadores que possuem as versões Windows 7 e 8.1.

De acordo com o comunicado da Microsoft, a partir de 29 de julho, os consumidores terão um ano para poderem realizar o upgrade gratuito para Windows 10 em PCs e tablets. As versões para outro tipo de dispositivos estarão disponíveis mais perto do final do ano.
"Uma vez que um dispositivo com Windows seja atualizado para o Windows 10, a Microsoft irá continuar a manter a sua atualização ao longo de toda a vida útil do dispositivo, sem nenhum custo associado", refere a empresa.

Fonte: Exame Informática


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