A CIONET identificou as nove tendências de inovação para 2017, elaboradas através da recolha de informações na sua rede, que conta com mais de seis mil decisores tecnológicos

De acordo com a CIONET, a transformação digital modela todos os aspetos do negócio e também a forma como a tecnologia digital está a evoluir, no entanto, a comunidade de executivos de TI acredita que uma transformação digital efetiva exigirá a colaboração, planeamento e inclusão de todos os departamentos nas empresas.

Eis as principais tendências para 2017.

Aumento da agilidade e adaptabilidade no negócio
Para a CIONET, não há como fugir à mudança. Porém, a transformação digital não diz respeito apenas à incorporação de tecnologias, mas sim sobre a cultura da empresa moderna que tem que estar preparada para a mudança e ter colaboradores que a consigam abraçar. Irá registar-se um esforço geral nos CIOs em aumentar a agilidade da empresa.

Maior importância da experiência do utilizador
A experiência do utilizador é considerada o principal objetivo da transformação digital. Quando o utilizador tem acesso a uma experiência de alto nível, fica imediatamente envolvido e comprometido com a marca, ou empresa. E, para a CIONET este é um processo abrangente. Em qualquer lugar e em todos os lugares os clientes podem interagir com o seu negócio e a experiência deve ser consistente e positiva, verdadeiramente omnicanal.

Inovação deve acontecer rapidamente
A inovação prende-se sobretudo com a velocidade com que surge, sendo esse o seu fator diferenciador e aquilo que torna competitiva uma empresa. As novas tecnologias têm que ser avaliadas, testadas, analisadas e julgadas mais rapidamente do que nunca.

Força de trabalho remota
O mercado está dominado pela geração Y, que coloca a flexibilidade acima de tudo. Os Millenials querem trabalhar em qualquer local, e as empresas deverão apostar em políticas que o permitam.

Realidade Aumentada e Realidade Virtual
Depois do sucesso do jogo Pokémon Go, não há quem não esteja familiarizado com a Realidade Aumentada. Essas tecnologias já foram limitadas à esfera de jogo, mas são agora mais fáceis de implementar do que nunca. A mudança dominante em direção à VR e AR fornece novas maneiras de se conectar com os clientes e possuir uma oferta única.

Interfaces de programação de aplicações (API)
Novas ferramentas e tecnologias precisam de mais do que um caminho para a viabilidade, caso contrário, o seu valor cai rapidamente. As APIs são consideradas pela CIONET uma boa porta de entrada rumo à transformação digital. Empresas como a plataforma de compras online eBay, ou o Paypal, têm contado de forma significativa com estas tecnologias, as quais permitem gerir um volume extremamente elevado de transações. As APIs permitem que várias plataformas convivam no mesmo ecossistema.

Big Data e analytics
A importância do Big Data para o negócio não pode ser ignorada. O analytics impulsiona os negócios, mostrando como os seus clientes pensam, o que querem e como o mercado vê a sua marca. Na idade da transformação digital, quase tudo pode ser medido. No próximo ano esta será uma pedra angular de como as empresas operam. Toda decisão importante pode, e deve ser apoiada em Big Data e Analytics.

Transformação digital impulsionada pela IoT
A IoT permite que tudo esteja conectado. Desta forma, é também possível entrar na mente do cliente, além de mudar a forma como o dia-a-dia funciona ao ajudar a criar cidades mais eficientes. Estima-se que em 2020 existam mais de 50 bilhões de IoT Sensors e mais de 200 mil milhões de "coisas" na Internet em 2030.

Máquinas inteligentes e de Inteligência artificial
Dentro em breve, as máquinas serão capazes de aprender e se adaptar a ambientes. Por enquanto, a inteligência artificial faz apenas parte de alguns filmes de ficção científica, mas a cada dia está a tornar-se uma realidade, e a CIONET vai mais longe, referindo mesmo que as máquinas de aprendizagem avançada vão substituir postos de trabalho de baixa qualificação, sendo a inteligência artificial capaz de trabalhar em colaboração com “profissionais humanos” para resolver problemas muito complexos.

“É urgente terminar com os silos - o papel do CIO mudou dramaticamente ao longo da última década. Com o aparecimento de novas funções como o Chief Digital Officer estamos a assistir a um aumento das necessidades de lidar com a mudança, que é tecnológica, mas acima de tudo, cultural. Acreditamos que estes nove pontos serão essenciais para as empresas que no próximo ano queiram acompanhar o mercado, e estar mesmo um passo à frente da concorrência”, comenta Rui Serapicos, managing partner da CIONET.

 

Em outubro celebra-se a cibersegurança na Europa. E Portugal não é exceção
O “Mês Europeu da Cibersegurança “é uma iniciativa europeia anual que promove a segurança informática, em todas as suas vertentes. Em Portugal, o Centro Nacional de Cibersegurança (CNCS) realizou uma conferência de discussão dos perigos digitais, imbuído do espírito deste programa da ENISA.

Todos os anos, em outubro, a Agência Europeia para a Segurança das Redes e da Informação (ENISA) promove a discussão e a sensibilização para as ameaças que povoam a dimensão online.

As celebrações deste "Mês Europeu da Cibersegurança" ocorrem um pouco por todo o Velho Continente. Cerca de 295 eventos vão decorrer em 28 países, durante o mês de outubro.

Recorde-se que em 2015 foram organizadas 203 atividades em 30 países. Apesar de algumas desistências, Portugal mantém-se como participante nesta iniciativa.

Prova disso é o “October – National Cyber Security Awareness Month”, um encontro organizado pelo CNCS em Lisboa no qual forma levados a debate assuntos como a segurança das infraestruturas informáticas do Estado e as ameaças ao interesse nacional, as populares técnicas de ransomware e os perigos a que estão expostos os negócios no universo online.

Esta conferência contou com a participação do Contra-Almirante António Gameiro Marques (da Autoridade Nacional de Segurança), do professor Pedro Veiga (Coordenador do CNCS), do engenheiro Rui Gomes (dos Serviços Partilhados do Ministério da Saúde) e do engenheiro Nuno Medeiros (da EDP).

 

Fonte: Sapo TEK

Os computadores mantêm a liderança, mas são cada vez mais os portugueses que costumam aceder à internet através dos seus dispositivos móveis.
Em julho, 36% das páginas dos sites auditados pela Marktest foram acedidas através de equipamentos móveis, numa tendência que mantém uma trajetória ascendente comparativamente aos meses anteriores. O restante tráfego (64%) foi gerado por PCs - desktop ou portáteis.
Entre os dispositivos móveis, os acessos por smartphone representaram 31% dos acessos mensais, enquanto os tablets foram responsáveis por 5% das páginas vistas.

Em termos homólogos, os smartphones foram os equipamentos que mais quota ganharam (nove pontos percentuais), tendo esse crescimento sido feito pela diminuição da quota de PCs - que baixou identicamente nove pontos percentuais.

 

Fonte: Sapo TEK

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