Ciberataques afetam economia mas ninguém sabe bem como
Os ataques informáticos são cada vez mais frequentes e danosos, mas ninguém sabe ao certo quais os seus impactos reais sobre a economia europeia.
O estudo da Agência Europeia para a Segurança das Redes e da Informação (ENISA) revelou que os ataques a infraestruturas informáticas críticas, que, segundo a entidade, gerem e fornecem serviços indispensáveis à sociedade contemporânea, são cada vez mais frequentes e representam um perigo cada vez maior, que não pode ser desvalorizado.
A ENISA considera que o cálculo dos impactos económicos destas ameaças é ainda uma incógnita e, por isso, decidiu debruçar-se sobre o assunto. A entidade afirma que a dificuldade – senão for mesmo a impossibilidade – de estimar estes custos deriva da falta de critérios comuns de cálculo de danos, que sejam transversais a todos os Estados-membros.
A investigação mostra que os ataques dirigidos aos setores da energia, das TIC e das finanças são os mais dispendiosos. Nos dois últimos setores, os ataques mais comuns são os DoS, ou seja, investidas que procuram retirar das mãos destes setores o controlo sobre os seus próprios sites, e ataques internos.
A ENISA diz que a determinação real dos custos destes incidentes informáticos é crucial para avaliar os impactos na economia do bloco europeu.
Fonte: SAPO TeK
Segurança dos pagamentos na Europa passa pela biometria
A confiança nos pagamentos eletrónicos tem vindo a crescer, mas um estudo da VISA mostra que os europeus confiam mais no uso de sistemas de autenticação biométricos. 40% querem usá-los nas compras online.
No que toca às transações financeiras eletrónicas, 73% dos europeus consideram que uma autenticação de dois fatores representa uma forma muito mais segura, ágil e fácil de realizar pagamentos. Estes podem ser dados biométricos, palavras-passe ou códigos PIN.
Entre os inquiridos pela VISA, 68% afirmaram estar dispostos a utilizar a biometria como meio de reconhecimento do titular da conta associada ao processo de pagamento eletrónico, isto tendo em conta que quase um terço (31%) das pessoas abandonam uma compra pela internet devido ao processo de segurança de pagamento.
Mais de metade (51%) dos cidadãos europeus abrangidos pelo estudo acreditam que a aplicação da identificação biométrica aos processos de pagamento seria um fator de melhoria da experiência do utilizador, tornando-os mais rápidos e mais simples. Por outro lado, 33% consideram que a biometria seria uma medida de segurança adicional em caso de roubo ou perda do dispositivo de pagamento.
Apesar de ser cada vez maior o portfolio de tecnologias de identificação biométrica, este estudo revelou que 81% dos inquiridos ainda veem a análise de impressões digitais como o método mais seguro de autenticação eletrónica.
O scan da retina fica em segundo lugar na lista das preferências de segurança biométrica. Os métodos de autenticação por meio de voz e reconhecimento facial são os menos preferidos pelos europeus para realizar pagamentos (12% e 15%, respetivamente), seja online ou na loja física.
O estudo revela ainda que 48% dos inquiridos estão dispostos a utilizar o pagamento via autenticação biométrica nos transportes públicos; 47% querem utilizar esta tecnologia em bares e restaurantes; 46% querem este mecanismo em estabelecimentos de pequeno comércio; 40% querem usar biometria em compras online; e 39% aplicavam-na para fazer downloads.
Fonte: ACEPI
IAPMEI lança guia de boas-práticas para candidaturas a incentivos
O IAPMEI – Agência para a Competitividade e Inovação pretende apoiar as empresas a obter o maior sucesso possível nas candidaturas a programas europeus de incentivos. Para isso, publicou um guia (faça download do documento aqui), com o qual pretende responder às principais dúvidas das empresas sobre o processo de candidatura a estes programas e apresentar soluções para algumas das dificuldades mais comuns.
O documento refere-se às candidaturas a Sistemas de Incentivos para a Inovação e a Sistemas de Incentivos para Empreendedorismo Qualificado e Criativo, ambos incluídos no programa Portugal 2020.
Os incentivos à Inovação pretendem aumentar a capacidade de reinvenção das empresas, o que pode passar pelo desenvolvimento de formas de trabalho inovadoras ou pela produção de bens ou serviços que ajudem as empresas a conquistar um melhor desempenho no mercado em que se inserem. Estes incentivos têm também como objetivo apoiar iniciativas de empreendedorismo e potenciar novas áreas de negócio.
Enquanto qualquer empresa se pode candidatar aos incentivos à Inovação, os incentivos ao empreendedorismo estão limitados ao universo das PME criadas há menos de 2 anos.
Estes incentivos pretendem apoiar as iniciativas empreendedoras e dar azo ao desenvolvimento de empresas nos sectores da alta tecnologia.
Fonte: IAPMEI