Pela primeira vez na história do Google as pesquisas feitas através de dispositivos móveis ultrapassaram as realizadas com o computador. O "fenómeno" aconteceu no verão e tem-se mantido. No geral, o motor de busca tem dado resposta a mais de 100 mil milhões de pesquisas todos os meses, das quais acima de 50 mil milhões são agora feitas através de dispositivos "com ecrãs com menos de seis polegadas", segundo Amit Singhal, responsável da Google por esta área de negócio. O valor deixa assim grande parte dos tablets de fora, resumindo-se maioritariamente às pesquisas feitas no telemóvel. Face aos novos dados, Amit Singhal, que falava durante o evento Code/Mobile, referiu que a estratégia da gigante das buscas não pode continuar a basear-se no "retângulo" de pesquisa que obriga a escrever, quando tal não é confortável em ecrãs de pequena dimensão. A aposta da Google no campo dos dispositivos móveis faz-se, de momento, através do botão Now on Tap, uma funcionalidade do novo Android 6.0 que permite fazer pesquisas contextuais com base nos conteúdos que o utilizador está a ver no smartphone.

Fonte: Sapo TEK

O Parlamento Europeu aprovou novas regras para os serviços de pagamentos, com a revisão da diretiva que regula as transações realizadas a partir da Internet ou do telemóvel. A medida é mais um passo a caminho do mercado único digital, um dos grandes objetivos da Comissão Europeia até final de 2016. A revisão foi proposta pela Comissão Europeia em julho de 2013 e integra na legislação um conjunto de medidas que visam reforçar mecanismos de segurança nas transações online, a proteção do consumidor a inovação. Entre as novas medidas da legislação estão, por exemplo, a proibição de cobrar taxas diferenciadas para o pagamento com cartão nas lojas físicas. "A nova diretiva para os serviços de pagamentos vai assegurar que os pagamentos eletrónicos na Europa vão tornar-se mais seguros e mais convenientes", sublinha o comissário das finanças da Comissão Europeia, Jonathan Hill, citado em comunicado.  O novo quadro foi esta sexta-feira aprovada pelo Parlamento Europeu. O próximo passo é a aprovação em conselho de ministros da União Europeia, o que deverá acontecer em breve. Segue-se a publicação no jornal oficial da União Europeia e a adoção pelos Estados-membros, que têm dois anos para integrar as novas regras no seu quadro legal.
Fonte: Sapo TEK

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