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Os números das compras online vão continuar a crescer e há vários aspetos que se destacam em diferentes regiões europeias. As estimativas são da Ecommerce Europe.

Ao longo de 2019, as compras B2C feitas através da internet na Europa deverão crescer 13%, originando 621 mil milhões de euros. O gasto médio por consumidor já está acima dos 1.460 euros.

Holanda, Bélgica, Reino Unido, Irlanda, França, Luxemburgo e Alemanha formam a região que mais contribui para o volume total de receitas (66%), que atingirá os 363 mil milhões de euros. Prevê-se que as compras online neste conjunto de países representem 4,11% do PIB europeu.

Com uma média de eshoppers nos 47%, em que cada um gastou em redor de 1.030 euros a fazer compras através da internet no ano passado, as previsões relativas à Europa do Sul apontam para que o comércio eletrónico cresça de 1,92% para 2,29% do PIB do Velho Continente em 2019.

Para Portugal, o mais recente relatório anual da Ecommerce Europe aponta  uma taxa de penetração de internet de 75%, em que 50% faz compras online. O volume de receitas geradas pelo ecommerce deverá crescer, este ano, 9,73%, representando 2,78% do PIB português.

O European Ecommerce Report 2019 destaca ainda os países escandinavos como liderando em índices importantes do comércio eletrónico, nomeadamente capacidade logística e desenvolvimento do eGovernment, assim como em taxa de penetração da internet e percentagem de eshoppers.

Fonte: ACEPI

Nas microempresas e pequenas e médias empresas o uso de sistemas operativos não suportados, como o Windows XP, Vista e 7, ainda é bastante recorrente.
 
Sistemas operativos antiquados e já não suportados pelos fabricantes ainda são utilizados em 40% das microempresas e 48% das pequenas e médias empresas, conclui um estudo da Kaspersky.
Com base no mesmo estudo, calculasse que 41% de todos os consumidores ainda usam sistemas operativos não suportados ou perto do fim de vida.

O alerta vai para a cibersegurança dos dispositivos que ainda fazem uso destes sistemas operativos: vulnerabilidades serão mais fáceis de encontrar e explorar e as atualizações de segurança poderão não estar disponíveis.

O estudo relata ainda que 2% dos consumidores e 1% das workstations ainda utilizam o Windows XP, lançado há 18 anos. O Windows Vista é o sistema preferido de menos de 1% das empresas. No caso do Windows 7, é mantido por 38% das microempresas e consumidores e 47% das pequenas e médias empresas. Este sistema operativo deixará de ser suportado em janeiro de 2020.

Fonte: IT Insight

Um aumento de 60% em comparação com o primeiro semestre de 2018.

Em 2019, o uso de malware para roubar as palavras-passe dos internautas cresceu significativamente. Cerca de 940 mil utilizadores já foram vítimas deste tipo de ataques, um aumento de 60% em comparação com o primeiro semestre de 2018, que atingiu cerca de 600 mil utilizadores.

O Password Stealing Ware (PSW) é uma das ferramentas mais apetecíveis pelos hackers para afetar a privacidade dos utilizadores de Internet. Este malware consegue obter os dados diretamente do browser das vítimas e, para isso, utiliza várias técnicas.

Na maior parte das vezes, esta informação inclui os detalhes de acesso para serviços online e informações financeiras – como palavras-passe, dados pessoais em preenchimento automático e detalhes de cartões de crédito ou débito – que se encontram memorizadas.

Para além disso, algumas famílias deste tipo de malware são também utilizadas com o objetivo de roubar as cookies do browser, ficheiros de um local específico – como, por exemplo, o computador de um utilizador – e dados de apps. Nos últimos seis meses, foram detetados elevados níveis de atividade dos hackers que utilizam este tipo de malware na Europa e na Ásia.

O Azorult multifuncional, um dos trojans stealer mais utilizados e difundidos, foi detectado em mais de 25% dos computadores, através da identificação de um malware do tipo Trojan-PSW.

Fonte: PC Guia

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