Com 41% dos portugueses a usarem o tablet nas empresas, Samsung acredita que o posto de trabalho vai mudar
Um novo estudo revela que 64% dos portugueses têm um tablet e dentro destes, 77% usam o dispositivo tanto em casa como "fora de portas". Para provar que um tablet pode ser uma ferramenta de produtividade suficiente, a Samsung Portugal vai ter um grupo de 20 pessoas a trabalhar exclusivamente com um dispositivo móvel.
A Samsung juntou-se à empresa NetSonda para produzir um estudo que mostrasse o papel da mobilidade no trabalho em Portugal. É o tablet um dispositivo comum entre os utilizadores portugueses? E de que forma é que o equipamento é usado num ambiente profissional?
Perante estas e mais perguntas, destacam-se algumas conclusões: 64% dos portugueses têm um tablet e destes, 70% assumem-se como heavy users, isto é, que passam um período de tempo significativo com o dispositivo. O estudo da Netsonda revela ainda que, em média, cada português passa 80 a 90 minutos por dia com o seu tablet. E há quem seja um tabletholic - 3% dos inquiridos assumem passar mais de 3 horas diariamente a usar o equipamento.
Mas no que diz respeito à mobilidade propriamente dita, os portugueses estão a explorar as potencialidades dos tablets: 77% dos inquiridos usam o dispositivo em casa e fora de casa. Os valores caem drasticamente quando o uso é exclusivamente fora de casa - apenas 1% dos portugueses o fazem.
Isto tudo para se perceber de que forma estão os portugueses a relacionar-se com o dispositivo móvel não só na vida privada, mas também na vida laboral. Dos inquiridos, 59% dizem fazer apenas um uso pessoal e 39% assumem o uso do tablet tanto numa perspetiva privada, como no ambiente de trabalho. Apenas 2% usam o tablet apenas e só no trabalho.
"Cada vez mais há uma mistura entre a vida pessoal e profissional também ao nível de dispositivos", salientou numa apresentação à imprensa a responsável por indicadores de consumo da Samsung Portugal, Inês Costa.
Mas o que fazem os portugueses com o tablet no trabalho? Ações não muito diferentes daquelas que fazem em casa. Aceder ao email lidera as respostas ao ser indicado em 88% dos casos, seguido de pesquisas na Internet com 80% das respostas. Ler jornais e revistas e navegar nas redes sociais são os ‘comportamentos’ que se seguem na lista.
Um tablet e alguns periféricos chegam para trabalhar
"Para a Samsung o desafio é passar do consumo de conteúdos para a sua produção", considera o gestor do segmento empresarial da empresa, Nuno Almeida. O executivo considera que o tablet, como dispositivo, está a ganhar tal importância que em algumas empresas "já faz parte do pacote negocial com os colaboradores". "Na área empresarial a tendência vai evoluir no sentido do tablet agregado a outros periféricos, como os teclados e ratos Bluetooth", acrescentou. Confrontado com a ideia de que os híbridos e os próprios smartphones querem assumir o protagonismo da mobilidade sem comprometer a produtividade, Nuno Almeida diz que "a tecnologia vai estar disponível e será uma questão de escolha do consumidor", mas que o tamanho do ecrã dos dispositivos será crucial para quem tem preferência pela produtividade. Isso aliado à rapidez de acesso e à facilidade de partilha, pode fazer com que o tablet saia a ganhar. O responsável da Samsung Portugal deixou ainda um aviso relativamente à adoção da mobilidade por parte das empresas: aquelas que não estiverem preparadas para garantir as melhores condições aos colaboradores neste sentido, estão condenadas a perdê-los. A Samsung tem como missão para 2016 sensibilizar as pequenas e médias empresas portuguesas para este cenário, já que a subsidiária tem conseguido passar a mensagem para os grandes clientes, sobretudo junto da banca. Mas "falar" não chega. Para provar que é possível trabalhar apenas com um tablet - e uma doca para ligar a um ecrã externo, por exemplo -, a Samsung vai arrancar no próximo ano com um projeto-piloto no qual um grupo de 20 colaboradores vai trabalhar exclusivamente neste ambiente móvel e descentralizado. Nuno Almeida reiterou no entanto que há consciência de que o tablet não será solução para todas as vertentes de negócio, cabendo aos decisores de TI apostarem na mobilidade das tarefas que mais podem tirar proveito desta tendência.
"Para a Samsung o desafio é passar do consumo de conteúdos para a sua produção", considera o gestor do segmento empresarial da empresa, Nuno Almeida. O executivo considera que o tablet, como dispositivo, está a ganhar tal importância que em algumas empresas "já faz parte do pacote negocial com os colaboradores". "Na área empresarial a tendência vai evoluir no sentido do tablet agregado a outros periféricos, como os teclados e ratos Bluetooth", acrescentou. Confrontado com a ideia de que os híbridos e os próprios smartphones querem assumir o protagonismo da mobilidade sem comprometer a produtividade, Nuno Almeida diz que "a tecnologia vai estar disponível e será uma questão de escolha do consumidor", mas que o tamanho do ecrã dos dispositivos será crucial para quem tem preferência pela produtividade. Isso aliado à rapidez de acesso e à facilidade de partilha, pode fazer com que o tablet saia a ganhar. O responsável da Samsung Portugal deixou ainda um aviso relativamente à adoção da mobilidade por parte das empresas: aquelas que não estiverem preparadas para garantir as melhores condições aos colaboradores neste sentido, estão condenadas a perdê-los. A Samsung tem como missão para 2016 sensibilizar as pequenas e médias empresas portuguesas para este cenário, já que a subsidiária tem conseguido passar a mensagem para os grandes clientes, sobretudo junto da banca. Mas "falar" não chega. Para provar que é possível trabalhar apenas com um tablet - e uma doca para ligar a um ecrã externo, por exemplo -, a Samsung vai arrancar no próximo ano com um projeto-piloto no qual um grupo de 20 colaboradores vai trabalhar exclusivamente neste ambiente móvel e descentralizado. Nuno Almeida reiterou no entanto que há consciência de que o tablet não será solução para todas as vertentes de negócio, cabendo aos decisores de TI apostarem na mobilidade das tarefas que mais podem tirar proveito desta tendência.
Fonte: SAPO Tek
Atualizar o antivírus vai ser coisa do passado
As soluções informáticas desenhadas para proteção só são eficazes enquanto se mantêm atualizadas. Agora, os investigadores criaram soluções que não precisam de receber updates constantemente.
Durante o período em que os atacantes alteram o seu código fonte e o fabricante do antivírus não disponibiliza uma solução e o utilizador a instala, todos os computadores estão vulneráveis a um ataque informático. Agora, investigadores estão a usar algoritmos de aprendizagem profunda para que o sistema informático possa detetar código malicioso de uma forma natural, sem que tenha de estar constantemente a atualizar a sua base de dados.
O objetivo dos investigadores é usar redes neuronais, semelhantes às que são usadas para identificar rostos, só que desta vez alterá-las para que identifiquem código malicioso, explica o Engadget. O trabalho da startup Deep Instinct passa por construir um antivírus que aprende a reconhecer ameaças e que tem, alegadamente, uma precisão 20% superior à que é conseguida com as soluções atuais.
Investigadores da Microsoft e da Invincea já divulgaram estudos com sistemas de deteção de malware semelhantes.
Esta investigação israelita ainda está nas primeiras etapas, mas, se tiver sucesso, poderá alterar a forma como protegeremos os sistemas informáticos no futuro.
Fonte: Exame Informática