ARTVISION obtém certificação Select Certified da Cisco
A ARTVISION obteve no passado dia 21 de junho, o estatuto de Select Certified Partner da Cisco, incrementando desta forma o portfólio de soluções tecnológicas disponibilizadas aos seus clientes.
A distinção atribuída à ARTVISION foi resultante da obtenção da especialização em Small and Midsize Specialized Partner.
Segundo informação da Cisco, a certificação agora obtida pela ARTVISION resulta do grau de especialização adquirido, nomeadamente no aconselhamento e implementação das soluções Cisco desenvolvidas para as pequenas e médias organizações.
Conheça estas e outras certificações em www.areareservada.artvision.pt/Certificacoes
Supercomputador mais rápido do mundo está na China
A China construiu o supercomputador mais rápido do mundo recorrendo apenas a "microchips" fabricados no país, conseguindo posicionar-se assim pela primeira vez no topo da indústria sem utilizar tecnologia norte-americana, revelou esta segunda-feira uma pesquisa.
O Sunway TaihuLight é duas vezes mais rápido do que o anterior recordista, que foi fabricado na China com chips da firma norte-americana Intel, indicou o estudo Top500, publicado no portal supercomputadores com o mesmo nome.
Com 167 supercomputadores, o país asiático ultrapassou também os EUA pela primeira vez em número total daquelas máquinas - nos Estados Unidos há 165 - indica a pesquisa.
"Não é baseado em qualquer outro [supercomputador]. Foi construído por eles. É um sistema com processadores chineses", afirmou, ao Bloomberg, Jack Dongarra, professor na Universidade do Tenessee e criador do método usado para classificar os supercomputadores no TOP500.
O supercomputador está instalado no Centro de Supercomputadores em Wuxi, província de Jiangsu.
Em 2020, 41% das receitas das empresas serão provenientes do digital
De acordo com o "2016 CIO Agenda", da Gartner, as organizações que estão a ter dificuldades em transformar-se digitalmente deverão criar uma visão para sua própria indústria.
As previsões da Gartner apontam para que, em 2020, 41% das receitas das empresas sejam provenientes do digital, o dobro de 2015. Porém, em pleno 2016 muitas organizações não iniciaram ainda esse processo.
"As organizações podem transformar-se ao explorarem momentos de negócio ou ao utilizarem capacidades digitais para entrarem ou criarem novos mercados, como a Airbnb e a Uber fizeram", refere Jorge Lopez, vice president e distinguished analyst na Gartner. "Contudo, muitas empresas vão considerar mais fácil começar através da criação de uma visão para o negócio digital da sua própria indústria. Esta abordagem permite que a empresa incline os fundamentos da competição a seu favor, sem limitar o negócio digital a sequências restritas de eventos, se comprometa com um projeto de construção vasto".
Para conseguirem executar esta abordagem, os CIOs responsáveis pelo negócio digital deverão ter a noção dos desafios inerentes à implementação de uma nova visão.
"Em termos gerais, uma visão da indústria mostra como os negócios poderiam ser se as empresas utilizassem todo o potencial da Internet Of Things (IoT) e das smart machines", salienta Jorge Lopez. "Para indústrias que possuam grandes ativos, as tecnologias digitais podem automatizar operações em grande escala- não apenas em processos individuais, mas em operações completas. A produtividade dará um salto a partir do momento em que a automação inteligente tome decisões melhores e mais rápidas, e produza mais com menos custos, menos ativos e menos interrupções. Ao mesmo tempo, a produção otimizada irá reduzir o impacto ambiental da empresa".
Quatro pilares fundamentais para a construção de uma visão
A Gartner identifica quatro pilares fundamentais para as empresas construírem a sua visão: conceito, capacidades, ativos e investigação.
No que diz respeito ao "conceito", a analista baseia-se no exemplo de uma fábrica de peças de automóveis, que faculta a possibilidade das lojas de reparações imprimirem tridimensionalmente partes de plástico, ou outros compósitos, em vez de terem de as encomendar e esperar pelas encomendas. Assim, a fábrica não teria de comprar os matérias-primas, gerir os fornecedores, fabricar as partes e distribuí-las aos grossistas. Porém, embora os custos da empresas diminuíssem, outros desafios iriam surgir, relacionados com a criação de uma descrição digital coerente para cada parte de modo a garantir que as lojas de reparação têm os equipamentos certos, o know-how necessário e o material para imprimir as peças.
As "capacidades" são, segundo a Gartner, fundamentais para que as empresas tenham um novo conjunto de skills que permitam que o negócio digital funcione. Seguindo o exemplo anterior, o fabricante de peças teria de endereçar o mercado de impressão 3D de uma forma completamente nova e para uma audiência também ela nova, o que implicaria facultar formação a todos os agentes envolvidos neste segmento. Contudo, é possível para as empresas desenvolverem certas capacidades internamente (um departamento de IT capaz de criar ficheiros de impressão 3D). A Gartner diz que, por outro lado, as empresas terão sempre de celebrar parcerias com outras empresas da área da impressão 3D.
Os ativos das empresas também precisam ser desenvolvidos e reformulados de acordo com as novas competências que são adquiridas pela organização. Com uma nova abordagem, as empresas tornar-se-ão mais competitivas, porém, terão também de apostar fortemente na propriedade intelectual dos seus recursos humanos, o que se pode tornar um obstáculo.
Por fim, a Gartner adverte que o negócio digital não é algo estático e que a sua tendência é a de expandir-se para novas áreas. Desta forma, torna-se imperativo que as empresas mantenham ativo um programa de investigação concebido com a capacidade de experimentar todas as possibilidades do negócio digital. A exploração destas possibilidades traz consigo a necessidade de novas tecnologias e, nesse sentido, a necessidade de parcerias nesta área.
Fonte: IT Insight