Será o escritório do futuro um escritório?
À medida que a mudança acontece, as empresas tentam adaptar o seu local de trabalho com a perspetiva de gerar maior produtividade, mais engagement e melhor colaboração entre os seus funcionários. Mas estarão estas mudanças a ter um impacto positivo no desempenho dessas mesmas empresas?
O trabalho remoto é cada vez mais uma tendência, e embora envolva uma série de questões laborais e práticas, a verdade é que os colaboradores inseridos neste modelo de trabalho estão a conseguir, muitas vezes, melhores resultados do que inseridos num local de trabalho tradicional. Algumas empresas que alteraram complemente o seu modelo laboral para o trabalho remoto afirmam que esta alteração melhorou, não só a produtividade dos colaboradores, como também a satisfação dos clientes, ao mesmo tempo que reduziu os custos associados a um escritório físico. Tradicionalmente, as pequenas empresas terão mais facilidade em adotar este tipo de solução, até pela questão dos custos de aluguer de espaço e os encargos que um escritório acarreta. O avanço da tecnologia e a evolução contínua das ferramentas digitais inteligentes veio potenciar estes novos modelos de negócio e faz-nos pensar se um escritório é realmente adequado para o meu negócio?
Colaboração
Estar fisicamente presente num espaço com outras pessoas torna a colaboração mais provável, e mais necessária. Ao longo do tempo, as empresas trabalharam para acabar com os limites físicos do local de trabalho e assim surgiu o conceito de open space. Espaços abertos e áreas comuns, como cozinhas e sofás, têm o efeito desejado de reunir as pessoas e aumentar o confortável e a criatividade. Mas, por um lado se os colegas podem falar mais facilmente entre si, por outro também é uma fonte de ruído que pode afetar a produtividade dos restantes colegas.
A resposta está mais uma vez na tecnologia e na sua capacidade de suprimir barreiras, através da mesma temos uma infinidade de ferramentas colaborativas projetadas para ajudar a unir as equipas, sem a necessidade de um escritório.
Produtividade
A falta de objetivos claros sempre foi um fator comum ao fracasso de um projeto e este é um verdadeiro desafio para empresas com trabalhado remoto. A cloud tornou-se mais comum, e vimos um aumento nas soluções de gestão de projetos que ajudam as equipas dispersas a atingir os objetivos propostos. Soluções de produtividade que proporcionam melhor visibilidade das metas e prazos do projeto para garantir que as equipas, onde quer que estejam, permaneçam focadas. Com as mesmas caiem por terra as preocupações sobre a incapacidade de acompanhar ou relacionar o progresso dos colaboradores.
Engagement
No passado, as organizações temiam que, sem contato direto, os funcionários remotos se desligassem do trabalho. Costumamos pensar numa experiência física mais envolvente do que virtual, porque podemos tocar, ouvir e ver. No entanto, se olharmos à nossa volta a maioria das pessoas está imergida num dispositivo digital, criando um novo conceito de experiência. Atualmente alguns dos fatores que afetam o engagement, são um ambiente ágil, uma comunidade conectada, um espaço de trabalho colaborativo e um propósito.
No futuro, a implementação em larga escala do 5G tornará essa forma de comunicação ainda mais realista e imersiva. Com velocidades mais altas e latência mais baixa, o 5G irá alterar todo o conceito de simulação e espaço físico que hoje conhecemos.
Satisfação
Em suma, a questão de como será o escritório do futuro resume-se ao tipo de organização que os líderes de negócios querem criar. Colaboração, produtividade e engagement são essenciais para o sucesso a longo prazo de uma empresa, e vimos como a tecnologia pode ajudar a impulsionar isso, seja num escritório ou remotamente. A chave está na seleção de ferramentas e um local de trabalho que aumente a satisfação dos colaboradores. Quando os mesmos têm a liberdade e as ferramentas para trabalhar à sua maneira, a sua satisfação aumenta exponencialmente e, para as empresas, isso melhora a produtividade, reduz a rotatividade e aumenta a rentabilidade.
Fonte: IT Channel