Maioria das empresas portuguesas não está preparada para trabalho remoto

on quarta, 18 março 2020. Posted in Transformação Digital, Mobilidade, Cibersegurança, Recursos Humanos, IT

teletrabalho
O COVID-19, mais conhecido como Coronavírus, acelerou a adoção de medidas de trabalho remoto. Deste modo, as organizações podem continuar a trabalhar ao mesmo tempo que mantêm os seus colaboradores seguros. No entanto, as empresas podem não estar seguras.

Um estudo de julho de 2019 da FlexJobs (focado nos Estados Unidos) apontava para um aumento de 159% entre 2005 e 2017 no número de colaboradores que trabalhava remotamente numa empresa. Em termos absolutos, tratava-se de 4,7 milhões de norte-americanos que, por uma razão ou por outra, não estavam presentes nos escritórios da empresa e trabalhavam remotamente.

A Forbes afirma que a variedade de benefícios que os colaboradores remotos nos Estados Unidos desfrutam pode melhorar os resultados financeiros de uma empresa. Os colaboradores são mais eficientes, uma vez que encontram menos distrações do que num ambiente de escritório mais tradicional.

Outro benefício apontado pela Forbes é o menor stress destes colaboradores, uma vez que não precisam de se deslocar no trânsito em horas de ponta. Como é sabido, menos stress traduz-se habitualmente em mais satisfação. Depois, também as organizações têm benefícios: incorrem em menos custos indiretos e operacionais para manter os negócios a funcionar sem problemas.

No entanto, o trabalho remoto levanta problemas de cibersegurança. Por exemplo, a empresa não consegue garantir que a rede utilizada pelo colaborador na sua casa é tão segura quanto aquela que disponibiliza nas suas instalações, o que pode, em última análise, colocar a infraestrutura da organização em risco.

O COVID-19, ou Coronavírus, voltou a trazer o tema do trabalho remoto para cima da mesa. Portugal, à semelhança de outros países, adotou regimes de trabalho remoto. Os colaboradores, que antes preenchiam os escritórios das empresas, trabalham por estes dias a partir de casa numa tentativa de diminuir o risco de contágio.

Uma nova realidade
Quase de um dia para o outro, as organizações tiveram de se adaptar à força a este paradigma. Se antes as operações estavam preparadas para serem feitas no local de trabalho, com todas as regras de segurança que as empresas implementaram para proteger as suas infraestruturas, agora é rara a organização a operar em Portugal que não tem uma boa parte dos seus colaboradores em casa.

Precisa de apoio ao nível tecnológico para trabalhar através de casa? Contacte-nos.

Fonte: It Insight

Este site utiliza cookies para otimizar a sua experiência. Ao continuar a navegar neste site, está a concordar com o uso destes cookies. Saber mais. OK
VOLTAR AO TOPO